quarta-feira, 29 de junho de 2011

Só vou para o céu se for open bar


Homer Simpson disse em tempos pós-modernos: “O álcool é a causa e a solução de todos os problemas”. Mas o filósofo Sêneca já havia dito há aproximadamente dois mil anos: “A embriaguez não é nada mais que a loucura voluntária”.
Um colega meu estava dirigindo completamente chapado até ser parado numa blitz. Ele estava tão alucinado que começou a mastigar o bafômetro. Ele literalmente não sabia em que planeta que estava.
Na faculdade de Direito onde me formei, o ano sempre começava com a recepção de calouros na festa “entra direito, sai torto”. Depois havia inúmeras cervejadas, choppadas, tequiladas, vinhadas no carnaval. Depois do carnaval havia a “festa da ressaca”. Depois da festa da ressaca havia o “reveillon fora de época”, e assim por diante. Hoje há contratos de comissão de formatura que incluem uma cadeira de rodas para carregar o formando ao fim do baile.
Hoje praticamente não existe um único flyer distribuido nas portas das universidades que não contenha a expressão “open bar”. Ou seja, “bar aberto”: você paga um valor no ingresso e pode beber até cair. Ouvi até mesmo falar de uma comunidade virtual chamada: “Só vou pro céu se for open bar”. O engraçado é que o céu realmente é um gigantesco open bar. Um dos textos mais famosos da Bíblia diz: “O Espírito e a noiva dizem: ‘Vem!’ E todo aquele que ouvir diga: ‘Vem!’ Quem tiver sede, venha; e quem quiser, beba de graça da água da vida” (Apocalipse 22.17).

COMO FUNCIONA O OPEN BAR DO CÉU

1. É open bar de água da vida
A primeira característica do open bar do céu é que ele não é um open bar que te ajuda a morrer. No céu a festa é regada comágua da vida, a água que sacia toda sede. E perceba que o ser humano tem muitas sedes. Por exemplo, sede de relacionamentos, sede de conhecimento, sede de amor. Mas, acima de tudo, o ser humano tem sede de Deus, uma sede espiritual, um buraco interior no formato de Deus.
Um homem me procurou recentemente desesperado porque sua filha estava chorando desenfreadamente sem saber o motivo por dois dias. Todos estão em busca dessa água da vida: o vegan, o pacifista, o punk. A geração Y procura saciar essa sede passando horas na academia, virando uma caneca de café após a outra, intoxicando-se com o mundo virtual, enchendo a cabeça com filosofias céticas, partindo para a violência e rebeldia sem causa, alienando-se na frente da televisão, absorvendo-se na vida das celebridades, gastando o dinheiro que tem e o que não tem no shopping, acompanhando doentiamente um time de futebol, partindo para o sexo livre.
Enfim, somente Deus tem a água que sacia esse sede espiritual. O salmista disse: “Assim como a corsa anseia por águas correntes, minha alma tem sede de ti, ó Deus” (Sl 42.1). Não canso de repetir as palavras do maior romancista russo de todos os tempos, Fiodór Dostoievski: “Há no homem um vazio do tamanho de Deus”.

2. É open bar gratuito
A segunda característica do open bar celestial é que ele é gratuito. Por aqui as festas custam algo. Normalmente há um desconto para as mulheres, mas mesmo assim elas tem que pagar. Mas no céu o open bar é gratuito: “beba de graça” diz o texto de Apocalipse 22.17.
Note que nós gostamos de sentir que pagamos por algo e estamos no controle da situação. Nada melhor do que exigir os seus direitos. Quando pagamos por algo gostamos de reclamar, exigir coisas, maltratar os outros. Queremos garantir nossa satisfação e ter o orgulho de pagar tudo. Perceba também que aquele que menos paga é o que mais reclama no restaurante.
Mas no céu não existe isso. Ninguém pode comprar a salvação. A salvação não se refere aquilo que você deve fazer, mas aquilo que já foi feito por Jesus. Foi Jesus quem morreu no lugar dos pecadores. Nas religiões existem infinitos ritos, mandamentos, rituais de purificação. Você deve fazer algo para ser salvo. No cristianismo existe Jesus e nada mais. Ele já providenciou a salvação. Jesus não é grande simplesmente, Jesus é único.

3. É open bar sem censura
A terceira característica do open bar do céu é que ele não tem censura. Normalmente as festanças na terra tem censura de 18 anos, e muitos adolescentes correm atrás de identidades falsas para entrar na farra. Mas no céu não há censura. Apocalipse 22.17 diz: “Quem tiver sede venha... quem quiser venha”, ou seja, é um convite aberto para todo tipo de pessoa: rico, pobre, petista, tucano, assassino, ativista social, homem, mulher, velho, criança, todo mundo é convidado.

4. É open bar com dois promoters poderosos
Em quarto lugar, o open bar do céu tem dois promoters muito poderosos: O Espírito Santo e a Noiva. São eles quem promovem a festa, são eles que convidam as pessoas. A Noiva é a Igreja: “Regozijemo-nos! Vamos alegrar-nos e dar-lhe glória! Pois chegou a hora do casamento do Cordeiro, e a sua noiva já se aprontou” (Apocalipse 19.7). O Espírito e a Igreja querem glorificar a Jesus.
No nosso texto em Apocalipse 22.17, na verdade há dois chamados. Primeiro o Espírito e a Igreja estão chamando Jesus, estão fazendo uma oração: “O Espírito e a noiva dizem: ‘Vem!’ E todo aquele que ouvir diga: ‘Vem!’”. E Jesus responde três vezes nesse capítulo que ele realmente vem (veja versos 7, 12 e 20). E, em segundo, o Espírito e a Igreja convidam a todos os pecadores: “Quem tiver sede, venha; e quem quiser, beba de graça da água da vida”. Você que já é um cristão está promovendo essa festa? Você está chamando as pessoas para o open bar do céu?
Diante de tudo isso, fica a pergunta: o que devemos fazer para participar dessa festa?

COMO PARTICIPAR DO OPEN BAR DO CÉU

1. Reconheça sua sede
O convite é para “todo aquele que tem sede”. Ou seja, antes de ser salvo você precisa reconhecer sua necessidade de salvação. O único requisito é ter sede. Se você não reconhecer que está enfermo, jamais você irá procurar um médico. Por isso, reconheça, seja honesto consigo mesmo, e confesse que você precisa da ajuda de Deus. Se você for uma pessoa arrogante cheia de vaidade, jamais será salvo. Há um provérbio bíblico que diz: “Quem está satisfeito despreza o mel” (Provérbios 27.7). Por isso, reconheça sua sede. Jesus disse: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba” (João 7.37), e ainda: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça” (Mateus 5.6).

2. Deseje a salvação
O texto diz: “venha... venha!”. Não fique apenas no reconhecimento, deseje a salvação. Não importa como você está. Na história que Jesus contou do filho pródigo, o rapaz abandona o pai e foge com sua herança adiantada para uma terra distante. Como sabemos, lá ele perde tudo e começa a passar necessidade. Depois de cuidar de porcos ele resolve voltar para casa. A parte mais impressionante da história é a misericórdia do pai em recebê-lo de volta. O rapaz volta para casa sujo e o pai não manda ele se lavar e trocar de roupa. A primeira coisa que o pai faz é abraçar e beijar o filho, mesmo ele estando sujo. O pai não disse: “Vá se lavar primeiro!”. Não. Primeiro ele abraça e beija e depois manda vestir e trocar de roupa. Deus faz o mesmo com os pecadores. Devemos ir ao Pai do jeito que nós estamos. Ele nos recebe com amor e nos purifica de toda imundícia do pecado.

3. Receba Cristo pela fé
Por último, é necessário receber Jesus pela fé. Não adianta saber que está com sede e ter vontade de matar a sede, é necessário beber a água. Jesus declarou: ‘Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede” (João 6.35). É necessário ir até Cristo e crer nele. Crer é mais do que mero assentimento intelectual, crer é depositar toda a confiança de sua vida nas palavras do Senhor.

CONCLUSÃO
Houve um homem muito bêbado que tinha litros de álcool e vestígios de sangue nas veias. Os mosquitos que o mordiam ficavam chapados. Seu nome era Véio João. Tudo que acontecia na vizinhança era culpa do Véio João. Se um cachorro era atropelado era culpa do Véio João. Mas um dia esse homem encontrou a Cristo e o recebeu como Salvador com fé. Ele abandonou a vida de pinguço e tornou-se um homem decente. Ai ele voltou para o bar para rever os colegas. Todos começaram a gritar: “Lá vem o Véio João!”. Mas ele disse: “Agora não sou mais o Véio João, meu nome agora é Novo João”. Deus quer te fazer uma pessoa nova!
A sede reina no inferno. Está registrado no evangelho de Lucas o grito de um homem no inferno: “Molhe a ponta do dedo na água e refresque a minha língua, porque estou sofrendo muito nesse fogo” (Lucas 16.24). Mas no céu não existe sede. Está escrito nas Escrituras acerca de quem vai para o céu: “Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede. Não os afligirá o sol, nem qualquer calor abrasador, pois o Cordeiro que está no centro do trono será o seu Pastor; ele os guiará às fontes de água viva” (Apocalipse 7.16). Abandone as falsa alegrias dessa terra. Receba Cristo pela fé e beba de graça da água da vida.



por -  @prdavilago

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Para onde vai sua Oração, pra você ou para Deus?




        A Bíblia em português é confusa em traduzir alguns versos devido a complexidade com a qual as escrituras foram escritas, acabamos nos deparando com um grande problema de expressão, por exemplo o verso "O fariseu, em pé, orava" de Lc18.11. Outras traduções dizem que ele orava "consigo mesmo". Outras traduções dizem que ele orava "no seu íntimo".
Essa confusão se dá porque, no grego, nesse verso, o verbo "orar" está conjugado de um modo que não é muito comum. Diz o seguinte: o fariseu... Ele fazia o ato de orar. Mas o verbo também está conjugado de um modo que, além de ele orar, ele recebia essa oração. Ele orava - supostamente para Deus - mas quem recebia essa oração era ele próprio. Algumas traduções traduzem como: "E ele orava de si para si".
Conseguem ver como isso é aterrorizante? Porque ele acreditava que estava orando para Deus. Ele acreditava que estava entregando sua oração a Deus... suas súplicas para Deus. Mas quem recebia aquela oração era ele próprio. Ele não estava orando para Deus, ele estava orando para ele mesmo.
"Exteriormente, o fariseu dirigia a sua oração a Deus. No entanto, interiormente, este homem estava adorando a si mesmo" (Alan Rennê Alexandrino Lima).
Eu não sei vocês, mas eu fico com medo disso. Então eu vejo um homem em pé numa reunião... Orando, orando e entregando suas súplicas a Deus, mas ele estava se adorando com isso. Ele estava adorando o próprio ego. Ele estava entregando essa oração a si.
Eu pergunto: Por que, Deus? Por que essa oração não ia a Deus? Por que ele entregava essa oração a ele próprio? Veja o contexto do "o que ele orava". A oração dele, basicamente, era o que? "O fariseu, em pé, orava de si para si mesmo: 'Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens: ladrões, corruptos, adúlteros; nem mesmo como esse publicano. Jejuo duas vezes por semana e dou dízimo de tudo quanto ganho' " [v. 11,12]. A oração dele não ia para Deus... Ele orava a si... Adorava a si... A atitude dele era para si... Porque era uma atitude baseada não em Deus, mas em si. Era uma atitude orgulhosa de auto-exaltação. Em nenhum momento a glória de Deus estava comprometida aí. O que estava comprometida era a própria glória dele.
Quantas vezes nós não fazemos como esse "cara"? Quantas vezes nós não agimos como o fariseu desta parábola? Olhe para as suas orações. Eu olho para as minhas orações. Eu estou orando a Deus ou estou fazendo monólogos ao meu ego? Eu estou, realmente, orando a Deus, entregando minha súplica a Deus ou estou - como um orgulhoso - cuidado apenas da minha "vida espiritual"? Eu tenho uma vida devocional porque eu quero... Eu estou preocupado com a glória de Deus, estou preocupado com meu relacionamento com Deus ou eu só não quero ter a"consciência pesada" porque eu não estou sendo um “crente” muito bom?
Eu olho para a minha vida e eu tenho medo porque eu vejo essa raiz nela. Eu vejo, muitas vezes, quando eu não oro como deveria orar que minha preocupação não é com meu relacionamento com Deus, mas porque minha vida cristã não está tão forte, sabe? Minha preocupação não é com a glória d'Ele, é comigo.
É como esse fariseu aqui. Eu estou preocupado comigo. É com a minha "vida cristã". É com a minha "vida devocional". É se eu estou "crente o suficiente". É se eu estou "santo o suficiente". Para que? Por causa da minha consciência, só isso.
A glória de Deus nunca está envolvida.
Por favor, eu queria que vocês pudessem realmente ser sinceros e olhar pros seus corações e: "Deus, a Tua glória está envolvida quando eu oro? A Tua glória está envolvida quando eu me consagro, quando eu jejuo, quando me arrependo... Ou a preocupação é só comigo?".
A gente pode ver isso facilmente sendo cumprido hoje. Ligue a sua televisão. Abra nesses canais ditos "evangélicos". Você vai ver esse tipo de atrocidade. Homens colocando a mão sobre enfermidades e dizendo: "Vai se cumprir porque eu sou profeta de Deus". Eu vejo pregações de homens ameaçando rasgar suas bíblias se aquilo que eles determinaram em nome de Jesus não se cumprir. É isso que é uma humildade Cristã, diante da oração que Ele nos ensinou: "Que seja feita a Tua vontade, e não a minha"? Essas orações trazem glória para quem? Para o homem que orou, e não para Deus que cumpriu. O Homem, hoje, é o centro do cristianismo... ou desse"chamado cristianismo".
Vamos olhar para o nosso arrependimento. Quando a gente se arrepende, qual é a nossa preocupação? É porque estamos mostrando Deus como menos desejável do que ele realmente é ou só porque estou me sentindo impuro? Quando a gente realmente falha com Deus - a gente erra contra ele - a gente chora depois por quê? Porque a Santidade d'Ele foi corrompida - eu fui contra a Santidade do meu Senhor, eu ofendi a dignidade do meu Senhor. Ou a gente sempre ocupa porque: "Sabe, acho que não vou poder pregar amanhã porque eu estou em pecado e..."?
Olhando o fato que minha congregação está em um propósito de jejuar por 90 dias, faço a pergunta: A gente jejua com o propósito principal de que a glória d'Ele seja aumentada, operando em nós, ou que Ele opere em nós e - por consequência - Ele recebeu alguma glória? Qual o foco principal? É a glória d'Ele ou algo para nós? "O nosso poder e a fator de tudo que a gente vai fazer. I Coríntios 1 0 diz que quer comais... se for comer ou beber uma coca-cola... Faça tudo,tudo para a glória de Deus [v. 31],
Romanos 14.23 diz que "...tudo que não é feito por fé, é pecado". Se eu me arrependo e não me arrependo com uma fé real no conhecimento d'Ele mas me arrependo, simplesmente, porque vai trazer consequências ruins para mim não é um arrependimento d'Ele. É um pecado esse arrependimento, pois não é um arrependimento genuíno.
Se eu oro... Não orando porque eu quero ver a glória d'Ele sendo manifesta e eu quero ter um relacionamento com Ele, mas se eu oro de mim para mim simplesmente porque eu quero ter uma "vida espiritual" mais elevada, isso não é uma oração para Deus. Estou orando a mim. Deus não recebe esse tipo de oração por eu sequer estou entregando essa oração a Ele.
Muitas pessoas se humilham, vão à frente e pedem desculpa a Deus - misericórdia a Deus - e dizem: "Deus, eu sou pequeno...". Muitas pessoas não o fazem com um sentimento de realmente humilhação porque eu estou errando contra Deus, mas muitos fazem visando uma exaltação futura. Eu já fiz isso! Eu já me humilhei: "Deus, eu estou me humilhando, Pai, porque eu quero ser exaltado por Ti", e depois parava e: "Deus, mas que oração hipócrita é essa? Eu estou me humilhando visando ser exaltado?". Eu estou me exaltando com isso! Eu estou buscando a glória para mim, a exaltação para mim e se humilhar é só um meio para conseguir isso.
Quando nós lemos a bíblia, buscamos o que com isso? Conhecer o nosso Senhor ou achar bons sermões? Eu acho que passei a maior parte da minha vida cristã lendo a bíblia procurando bons sermões quando poderia estar lendo a bíblia procurando conhecer o meu Deus. Eu desperdicei meu tempo. Eu desperdicei meu tempo, porque as Escrituras vieram com um único propósito e todos os outros propósitos são secundários. Para que nós possamos conhecer o nosso Deus e que através do conhecimento de Deus toda a vida cristã possa seguir. Se eu abro as Escrituras buscando ser um pregador melhor, entender mais ou qualquer coisa assim eu não estou fazendo isso para Deus, eu estou fazendo para mim. minha preocupação sou eu. É minha carne. É meu ego. É minha vida religiosa. Não é a Glória d'Ele.
Eu queria que muitos ficassem com medo disso. Eu vejo isso em minha vida e preciso me arrepender. Eu preciso mudar. Eu preciso que Cristo mude o meu caráter. Eu acredito que tem muitos Cristãos que também estão no mesmo barco que eu. Eu oro para que Cristo possa mudar o nosso ser.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Versinhos (parte 2)

Ae galera, mais um desse estilo que fiz e resolvi compartilhar com vocês. Após ter uma aula sobre o livro do profeta Oséias, e meditar na tão famosa frase que é dita em todos os casórios acabou saindo isso aí:

Até que a morte nos separe


Até que a morte no separe?
Como tu ó morte poderia nos separar?
Onde está ó morte o que lhe permite
desse Amor nos afastar?

Como poderias tu ó morte,
colocar-se perante o Autor da Vida?
Serias tu mais forte
do que Aquele que te venceu?
Serias tu tão poderosa assim?


Então que seja eterno enquanto dure.
Poderia o tempo determinar
o quanto o Eterno pode nos amar?


Como pode o tempo,
filho da Eternidade
ousar separar-me do meu Amado?

O Seu amor poderia acaso acabar?
Poderia de fato meu Senhor
deixar de me amar?
Como se daria isso
O amor do Amor cessar?
 .
Quem nos separará
do Amor de Cristo?
Por amor d’Ele, ó morte
Te enfrentamos
e te vencemos todos os dias!

Eu estou bem certo
de que nada poderá
me separar desse amor
do meu Amor
do meu Amado


Até fazendo o que lhe cabe, ó morte
Tu me aproximas da Vida
Tudo já foi feito
nossos destinos estão selados
ainda que na vide não se ache fruto
Um dia com meu Amado estarei lado a lado 


ps: Dá um feedback se possível, se gostou e etc =[

por: @vitormaiav

domingo, 19 de junho de 2011

Versinhos - parte 1

Faaala meu povo, tudo bom?

Então, primeiramente quero pedir pardon pelo tempo sumido...Não que vocês sentiram falta, mas eu mesmo é quem senti de expor aqui um pouco do que eu penso sobre o meu caminhar com Jesus.

Eu sempre curti escrever e tal, por isso topei esse blog com o @viniciusantinho e tal, mas tudo que postei aqui foi em prosa. Desde mais novo gosto de brincar com as palavras, fazer umas rimazinhas e tal, e resolvi tentar escrever algo pra Deus nesse estilo. Então vou postar aqui toda vez que escrever algo em estilo verso também.

Enfim espero que gostem desse primeiro, não vou ficar aqui contando história dele e tal, espero que você leia e tire suas próprias conclusões e afirmações. Vou logo avisando que não passa de uma brincadeira com as palavras, algo íntimo de mim pra Deus, então não é nada complexo nem com alto teor poético. Curte ae:

As Quatro Estações

No meio da correria
que nos apressa o dia a dia
esquecemos de parar
pra observar e analisar
aquilo que Adão
em sua mais perfeita forma
podia o tempo inteiro contemplar.

O nosso Criador
com toda a perfeição
nos mostra Sua glória e poder
refletidos no exorbitante Sol
que nos aquece no Verão.

O outono muito esquecido
tem muito a nos dizer
assim como se desfolham as ávores
tudo nessa vida há de perecer.
Nada pode persistir
senão o amor
daque’Ele que nos fez existir.

O inverno tão seco e intenso
é de longe o mais preterido
pra muitos é quase um castigo
Mas não se engane com o gélido vento
assim como muitos animais
o que nos faz permanecer
é o abraço e o afago
de quem primeiro nos amou
e ressuscitou ao amanhecer

Ah a tão linda primavera!
Que incita as flores a desabrochar
Que incomoda os que hibernam a espreguiçar
Que com um aroma suave
em todas as manhãs
vem nos acordar

Muito mais que isso
ela representa
Aprendemos com ela
que não importa
o quão rigoroso tenha sido
O inverno passado

O Sol da Justiça
dá ordem as obras de suas mãos
que se renovem as misericórdias
sobre aqueles que hão de cantar:
“Eternamente a Ti damos Glórias”

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Uma vida sob a Lei



Hoje como de praxe mais uma vez conversei com um estudante de teologia que pensava ser Deus. Em um assunto que poderia ser interessante e acabou decorrendo bastante até o momento em que meu adorável coleguinha querendo demonstrar seus “conhecimentos” e tentando me fazer concordar com o que ele dizia, soltou a catastrófica afirmação “Nós temos que viver sob as Leis de Deus, descritas no Antigo testamento, Sim! Elas foram criadas para serem cumpridas”

Não rendi muito, simplesmente citei Romanos 10, mas afirmo que fiquei muito angustiado em fazer as seguintes perguntas (tomara que ele seja um dos que acessa o Blog)

Devido aos seus grandes conhecimentos com base nas leis do Pentateuco, me responda como proceder:

> Quando eu queimar um touro no altar como sacrifício, eu sei que isso criará um odor agradável para o Senhor (Levíticos 1:9). O problema são os meus vizinhos. Eles provavelmente reclamarão que o odor não é agradável para eles. Devo matá-los por heresia?

Eu gostaria de ter algumas filhas para vender como escrava, como é permitido em Êxodo 21:7. Na época atual, qual você acha que seria um preço justo por cada uma delas?

Eu sei que não é permitido ter qualquer tipo de contato com uma mulher enquanto ela está em seu período menstrual (Levíticos 15:19-24). O problema é como eu dizer isso a elas? Eu tenho tentado, mas a maioria das mulheres toma isso como ofensa. Devo matá-las?

Levíticos 25:44 afirma que eu posso possuir alguns escravos, homens e mulheres, se eles forem comprados de nações vizinhas. Você pode esclarecer isso, pois quero comprar alguns argentinos?

Eu tenho alguns amigos que insistem em trabalhar aos sábados. Êxodo 35:2 claramente afirma que eles deve ser morto. Eu sou moralmente obrigado a matá-los eu mesmo ou devo contratar alguém?

Levíticos 21:20 afirma que eu não posso me aproximar do altar de Deus se eu tiver algum defeito na visão. Eu admito que eu preciso usar óculos. A minha visão tem mesmo que ser 100%, ou pode-se dar um jeitinho?

A maioria dos meus amigos homens apara a barba, inclusive o cabelo das têmporas, mesmo que isso seja expressamente proibido em Levíticos 19:27. Como eles devem morrer?

Meu tio tem uma fazenda. Ele viola Levíticos 19:19 plantando dois tipos diferentes de vegetais no mesmo campo. Sua esposa também viola Levíticos 19:19, porque usa roupas feitas de dois tipos diferentes de tecido (algodão e poliester). Ele também tende a falar mal e blasfemar muito. É realmente necessário que eu chame toda a cidade para apedrejá-los (Levíticos 24:10-16)? Nós não poderíamos simplesmente queimá-los em uma cerimônia privada, como deve ser feito com as pessoas que mantêm relações sexuais com seus sogros (Levíticos 20:14)?

Isso tudo foi apenas uma citação ao comentário do colguinha e é para entendermos melhor o fardo que nos foi tirado.
Me resta dizer somente que "o fim da Lei é Cristo", Não estamos mais debaixo de seu insuportável peso, mas debaixo da Surpreendente Graça de Deus. Porém, quem insiste em viver sob a lei, tem que cumpri-la integralmente, e não apenas a parte agradável ao paladar religioso de hoje.

“Porque, com Cristo, a lei chegou ao fim, e assim os que crêem nele é que são aceitos por Deus.” (NTLH) Rm 10:4

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Face a face com a cruz

por Davi Lago



“Quando o centurião que estava em frente de Jesus ouviu o seu brado e viu como ele morreu, disse: ‘Realmente este homem era o filho de Deus!’”.
Marcos 15.21-39.


Todas as religiões enfatizam a vida de seus líderes. O cristianismo, no entanto, enfatiza a morte e ressurreição de Jesus. Perceba que um quarto do evangelho de Lucas fala sobre a última semana da vida de Jesus, Marcos e Mateus dedicam um terço de seus evangelhos, e João a metade.
O teólogo John Stott afirma que vários símbolos poderiam ser dados ao cristianismo: uma toalha representando o serviço cristão, uma pomba ou o fogo representando o Espírito Santo, uma manjedoura representando a encarnação de Cristo, entre outros. Mas o símbolo supremo do cristianismo é a cruz. É a cruz que dá sentido ao cristianismo. Todos se apequenam diante dela.
Nosso texto traz o relato da crucificação e morte de Jesus Cristo. Jesus foi condenado a morte por crucificação. Essa era a condenação mais humilhante que alguém podia receber: a morte de cruz. A crucificação era prática comum dos romanos. Os crucificados morriam por um dos seguintes motivos: sufocamento, esgotamento ou hemorragia. Em 1968, arqueólogos encontraram em Tzaferis, na Palestina, quatro esqueletos de homens que foram crucificados.
O texto diz que Jesus carregava a cruz até o local da execução. Ocorre que ele ficou esgotado e já não conseguia carregar a cruz. Foi nesse momento que os soldados romanos obrigaram um homem chamado Simão de Cirene, que passava por ali, a carregar a cruz de Jesus. A cidade de Cirene ficava no norte da África. Simão, muito provavelmente, estava em Jerusalém para comemorar a festa judaica da páscoa. A Bíblia traz ainda um dado importante sobre Simão de Cirene: seus filhos, Alexandre e Rufo, tornaram-se líderes da igreja primitiva (Romanos 16.13).
Ajudado por Simão, Jesus chegou com a cruz num monte chamado Gólgota, Lugar da Caveira. A execução por crucificação acontecia neste lugar sinistro, fora das portas de Jerusalém. Os criminosos não tinham direito a uma morte digna. Ofereceram então um narcótico para Jesus, para que ele não sentisse tanta dor, mas ele rejeitou.
Às nove horas da manhã Jesus foi crucificado. A Bíblia diz que os soldados romanos tiraram sortes para ver quem ficava com sua túnica. Jesus era pobre, não tinha nada além daquela túnica. E repare que, enquanto Jesus estava sofrendo, alguns estavam brincando e se divertindo. Essa é uma triste realidade, há pessoas que brincam com a cruz, brincam com a salvação e com seus destinos eternos.
Sobre a cabeça de Jesus havia uma placa com a inscrição: Rei dos Judeus. Havia também dois criminosos sendo crucificados com ele: um de cada lado. E pendurado daquela maneira horrível, as pessoas o humilhavam lançando insultos. O povo o insultava, os sacerdotes, que deviam estar no templo, o insultavam e até os dois criminosos o insultavam.
Foi neste momento que Jesus foi tentado pela última vez. Uma pessoa gritou para ele: “Desça da cruz e salve a você mesmo”. Essa foi a última cartada de Satanás. Se Jesus tivesse descido da cruz, ele não teria morrido em nosso lugar e todos nós estaríamos eternamente condenados. Mas porque ele não desceu da cruz, nós podemos subir ao céu.
Houve, então, trevas sobre a terra do meio dia às três horas da tarde. Os pecados da humanidade escureceram o sol. A terra escureceu diante do sofrimento do Filho de Deus. Quando Jesus nasceu fez dia à meia-noite, e na sua morte, houve trevas ao meio-dia. Essa escuridão lembra a penúltima praga que Deus lançou sobre o Egito: a praga da escuridão por três dias, que foi seguida pela praga da morte dos filhos primogênitos.
Jesus bradou agoniado: “Deus meu! Deus meu! Por que me desamparaste?”. Ele havia sido desamparado por todos, e agora pelo próprio Pai. Naquele momento, o inferno desceu ao Calvário. Toda a ira de Deus contra o pecado, acumulada desde o princípio do mundo recaiu sobre Jesus.
Jesus gritou mais uma vez, e morreu.
O que aconteceu então? O texto revela o significado da morte de Cristo. Está escrito que o véu do templo rasgou de cima a baixo. Cabe aqui uma rápida explicação: o templo foi construído para que os sacerdotes pudessem oferecer sacrifícios a Deus pelo perdão dos pecados do povo. O templo era cheio de simbologias e havia todo um sistema de sacrifícios.
O templo tinha três áreas: o átrio, o Lugar Santo, e o lugar mais importante, uma sala chamada “Santo dos Santos”. Era ali que o sacerdote ouvia a voz de Deus. Somente o sacerdote podia entrar ali, após ter realizado todo o ritual dos sacrifícios.
Ocorre que quando Jesus morreu, o véu que era a porta para o “Santo dos Santos” foi miraculosamente rasgado de cima a baixo. O véu simbolizava a separação entre Deus e os homens. Agora, com o véu rasgado, toda a humanidade tem acesso ao “Santo dos Santos”. Ou seja, todo ser humano pode chegar a presença de Deus. A morte de Jesus aboliu o sistema de sacrifícios. E repare que rasgou não a metade do véu, mas o véu inteiro. Jesus é o caminho para o “Santo dos Santos”, ele é o único caminho para Deus.
A Bíblia diz que na cruz, Jesus suportou não apenas uma dor física indescritível, mas suportou o pecado de todos. “O Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós” (Isaías 53.6).
Se Deus não fosse justo, não haveria exigência para o sofrimento e a morte de seu filho. E se Deus não fosse amoroso, não haveria disposição do Filho de sofrer e morre Mas Deus é justo e amoroso. Em outras palavras: Deus é justo deve nos punir pelo nosso pecado. Mas Deus também nos ama e quer nos perdoar. A cruz soluciona este dilema.
Na cruz, Jesus estava suportando o sofrimento e o julgamento do inferno, em seu e em meu lugar. “Cristo sofreu pelos pecados de uma vez por todas, o justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus” (1Pedro 3.18).
É neste momento que ficamos face a face com a cruz. Assim como aquele soldado romano estava frente a frente com a cruz de Cristo. E a grande pergunta é: o que faremos da cruz de Cristo? O que faremos de Jesus?
Que nossa atitude possa ser a do soldado romano: “Quando o centurião que estava em frente de Jesus ouviu o seu brado e viu como ele morreu, disse: ‘Realmente este homem era o filho de Deus!’”.
Você está sobrecarregado? Olhe para a cruz e encontrará descanso. Deus e o homem se encontram na cruz.  Certa vez perguntaram: O que é a cruz? Uma criança respondeu: Cruz é uma escada que nos leva para o céu.


terça-feira, 7 de junho de 2011

Pais de joelhos, filhos de pé


Uma coisa é certa, TODOS nós temos um pai e uma mãe (há quem diga ter até dois kk vamos pelo lado mais lógico e biológico)
Hoje vou tratar de um assunto muito sério, a oração na família e a intercessão dos pais pelos filhos.
Primeiro temos que entender a que ponto quero chegar..
Quando um filho perde os pais ele se torna órfão,
Quando perdemos um cônjuge, nos tornamos Viúvo(a)
Quando um pai perde um filho não existe uma nomenclatura certa, pois é algo que foge do natural, não é natural um pai perder um filho, mas sim o filho perder o pai.
O fato é que, o amor dos pais é considerado um tipo superior de amor, um amor que supera todas as barreiras.
Fui a algum tempo em uma Igreja (lá onde Judas se perdeu procurando as botas) com meu amigo Frederico Vilhena, e vi um banner imenso com o escrito “Pais de joelhos, filhos de pé” essa frase me marcou bastante, Deus usou essa simples citação para trabalhar muito em meu coração, e responder uma pergunta que estava me corroendo por dentro.
Vamos lá:
Eu nasci em uma família cristã protestante (evangélica), cresci aprendendo a ir à igreja aos domingos e a seguir a “religiosidade” de meus familiares, Lindo isso!!
Durante a semana pode tudo, no domingo me tornava um varão perfeito, Ô Aleluia!
Sabia até gritar no meio do culto.
Aprendi a barganhar com Deus, “te dou 10% e faço um acordo pra ganhar mais”
Droga, Deus não aceitou nenhuma das minhas barganhas, talvez o dízimo deve ser igual nessas “seitas” novas 10% pro Pai, 10% pro Filho, 10% pro Espírito Santo, assim talvez funcione.
Eu cresci e amadureci física e espiritualmente, aprendi que religião só leva a ruína, Cristo é, e deve ser a minha religião.
É triste dizer, mas não me lembro de minha mãe ou meu pai me chamarem para orar por conta deles, eu já até fiz isso por várias vezes, na maioria fui tratado com desdenho, como mais um crente psicopata na minha família, ate cheguei a insistir um pouco mas logo as caras já me mandavam de volta ao meu quarto.
Não estou reclamando de meus pais, muito pelo contrário, tive e tenho até hoje neles o maior exemplo de caráter físico e moral, eles são e sempre vão ser os melhores pais do mundo, os meus super-heróis, mas nesse tempo ainda não tinha neles um exemplo de caráter Cristão a se copiar.
De um tempo pra cá eu venho orando pela minha família, em suma pelos meus pais, todo dia eu oro, muitas vezes por muito tempo que esqueço que tenho aula no outro dia pela manhã.
Eu estava ficando muito desgastado, o meu dia era cansativo, eu estava sobrecarregado, parecia que eu corria uma meia maratona todos os dias, o estranho é.. sobrecarregado de que!? Eu fico em casa o dia todo, estudo apenas pela manhã e só a partir de Agosto que terei aula à tarde e a noite, não estava entendendo o motivo desse cansaço, desse desanimo que invadia meus dias.
Comecei a questionar, sinceramente a murmurar “Deus eu peço tanto, por que nada muda e eu me desgasto tanto!?”
Cheguei até mesmo a esfriar, mas sempre com medo de soltar a corda e tudo desabar, eu me sentia sozinho segurando a vida “espiritual” de toda uma família.
E em uma quarta-feira que parecia ser outra qualquer voyla (lê-se vualá) “Pais de Joelhos, filhos de pé” em um banner de aproximadamente uns 10mts de altura por uns 4mts de largura, sim era BEMM grande!
A resposta veio como uma luz, Deus não vai trabalhar de maneira anti-natural se o problema pode ser resolvido, a ordem correta não é filhos de joelhos pais de pé, e sim o contrário.
A palavra do Senhor ensina que os pais devem direcionar os filhos dentro da palavra, não é o Pastor que tem que interceder, são os pais!
Sei que muitos que ainda não tem os seus pais na linhagem de Cristo (ou convertidos, como quiserem pensar) vão dizer: “mas meu pai não conhece Jesus como ele pode orar por mim?”
Certo, estou concordando totalmente, você deve orar para que eles venham a conhecer a Jesus, pois a oração deles é insubstituível e provavelmente vai ser a oração que um dia vai lhe manter de pé, essa é a ordem, pais orando por filhos.
Como a autoridade que é dada aos pais sobre a vida dos filhos.
Esse post é voltado para filhos que tem pais que já conhecem a Cristo, mas ainda não tem nos pais o exemplo de Cristo.
Os pais querem o melhor para seus filhos, pensam sempre em estudos, em ganhos financeiros, em um ótimo emprego mas deixam de lado a verdadeira vida. *WHAT?

Uma palavra aos pais, talvez ajudar alguém de fora um amigo, ou até aconselhar uma família, pode ser até legal, as pessoas podem vão te aplaudir, o ego vai lá encima mas lembre-se Deus colocou uma família para que você pudesse cuidar e é encima dessa família que você irá prestar contas com Deus. Paulo ensina em sua carta a Timóteo que um líder (bispo) antes de fazer qualquer coisa pela igreja ou pelo povo deve primeiro organizar a tua casa.
Então não exijam de seus filhos mais do que aquilo que vocês têm orado por eles, quer ver seu filho de pé, quer ver sua família bem estruturada, é bem simples, coloque seus joelhos no chão e interceda por eles. Se seu filho está em um caminho de morte, antes de tentar tirá-lo com suas próprias mãos, peça ao Senhor para livrá-lo, para guiá-lo.
A autoridade de um pai sobre a vida de um filho e tremenda, a sua oração pode mudar toda a sua geração e o seu exemplo pode definir quem será o seu filho no futuro.
A sua função e se ajoelhar para que seu filho possa ficar em pé, e mesmo quando ele estiver de pé, os seus joelhos devem permanecer no chão pois após estar de pé a dor da queda é muito pior.
Uma palavra aos filhos, vocês devem ser instrumentos de Deus dentro de suas casas, mas cada um deve saber qual é a sua autoridade, eu me sobrecarreguei pois estava exercendo uma autoridade que não foi delega a mim. Não entenda tudo o que foi dito como se vocês não pudessem interceder por seus pais, vocês podem e devem, mas tem certa autoridade dentro do ambiente familiar que é da obrigação deles e não sua pois ainda não está preparado, o seu trabalho e orar e aconselha-los sempre lembrando da autoridade que eles têm sobre a sua vida.

Esse Post todo está baseado em uma conversa que tive com meu pai, aprendi a ter liberdade com ele, e sempre que Deus traz algo através da minha vida para minha família ele é o primeiro a saber, e normalmente o único.
Aprenda a ter essa liberdade, nunca é tarde, eu demorei só 19 anos para aprender isso.
Uma família bem estruturada é de responsabilidade de seus Patriarcas.
Não tenho nada a reclamar da minha familia, muito pelo contrário, agradeço a Deus por estar de dia a dia nos ensinando a sermos cada vez mais uma familia segundo o coração dEle

por @viniciusantinho